Thursday, December 14, 2006

A história

Existem muitas estórias acerca do capitão Timor, umas terão o seu quê de veracidade outras nem tanto mas uma coisa é certa nunca ninguém conhecerá a totalidade da história.Nem o próprio a sabe! Ora eu tive a felicidade de me tornar digamos qui amigo, se é q ele trata alguém por amigo, apenas e só por mero acaso. Mais uma noite de alcoolismo, perfeitamente normal, finos sempre ao manda vir, e entretanto trava conhecimento comigo uma personagem meia estranha. Não era aquele tipico amigo do alcoolismo, alguém com uma escola da vida já muita gasta, não, este era diferente, alcoolico por opção, culto e inteligente de nascença.
Então é assim, o capitão timor é um indíviduo não muito velho, deve andar pelos 30 e poucos, nascido em bom berço burguês, ex-frequentador de festas da elite cultural e artistica cá do burgo, ex-estudante universitário ninguem sabe bem onde, ou seja, futuro "alguém". Até que um dia resolveu dar uma reviravolta na sua agitada, mas infrutífera vida, e rumou a timor lorosae para conhecer o seu ídolo, o seu che guevara, Comandante Xanana Gusmão. Na altura Xanana encontra-se preso na cadeia de Cipinang e, o nosso capitão resolve ir visitá-lo com o pretexto de realizar uma entrevista para um qualquer jornal tuga. Ora na cadeia fica fascinado com o comandante, tornam-se grandes amigos e capitão adere à causa da fretilin.Sem grande sucesso diga-se de passagem, conta-se que passava os dias inteiros na selva feito eremita a gravar sons, quiça num estado alucinogénico progressivo. Também é quase verdade que nunca deu um tiro,nem sequer que tenha pegado numa arma. Um Junkie Pacifista de féria em Timor. Quando travei conhecimento com este verdadeiro Dennis Hopper do Apocalipse Now tinha acabado de regressar da ásia, chegado ao porto para resolver assuntos familiares, assim me tinha dito e, iria partir pra qualquer parte incerta do mundo à espera de grandes acontecimentos. Como o capitão até é ultra moderno e até lida com novas tecnologias, qual não é o meu espanto, quando uns anos passados deste episódio começo a receber mails do agora famoso capitão timor. O curioso é que as palavras são sempre escassas e veem sempre acompanhadas de um ficheirozinho emepe3 com músicas maravilhosas e sempre frescas. O capitão tornou-se um revolucionário musical, como acho q sempre sonhou ser e, agora percorre o mundo à procura do mais recente fenómeno, nunca olhando a géneros ou o que quer que seja.
O james murphy do lcd soundsystem gritava "I was there",capitão timor "is there",é o homem da "cena". Punk japonês, techno chileno, hip pop marroquino, noise vietnamita,electrónica brasileira...não interessa, se é a música é boa, o capitão conhece.

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